EM GÉNOVA


Em Génova, no flanco do porto,
Várias ruas sórdidas
Que albergam homens
Que se rnascaram de fêmeas.

Quando chegares aí
Procura
Não decepcionar o mercador.

Compra a negra pérola de fuligem
Que le oferece.

Goza, como nunca,
Essas misérias que concedem
A má vida.o abuso
E o excesso de álcool.

A carne que respira os humores do vino
Não sabe distinguir
Entre um sexo e outro.

Traduçao de Amadeu Baptista